Para a poetisa suspensa no ar
Do
quimérico vergel encantado
Vem
o celestial olor
De
trágicos crisântemos
E
álgidas rosas
***
Entre
arcanjos e serafins
Vem
o dedilhar de uma citara
E
um cântico alado
No
céu azul
E
um cortejo de hialinas
Nuvens
brancas
Anunciando
um astral noivado
***
No
ar imaculado
Soam
excelsa
Uma
sinfonia harmônica
Um
tilintar de sintécticos sinos
***
De
ti vem um amo-te
Límpido
e claro
Na
abadia um compassado andar
Dos
impossíveis pajens
E
um revoar de sibilinas
Pétalas
de brancas rosas
***
Em
coroar do cósmico
Sorriso
teu
No
ar soam sinfônicas sinfonias
De
Teremins e Guitarras Pikasso
Samuel
da Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário