Solitários
na noite,
Eu
e a lua,
Ela
no alto do céu,
Eu
embaixo na rua.
Ela
e sua luz prateada,
Eu
e minha sombra na calçada,
Que
tenta escapar de mim,
E
se perder na madrugada.
Ah!
Lua, celebremos,
Por
que não te aproximas enfim?
Sentemos
à mesa em conversas sem fim,
Ouça,
a noite toca uma sinfonia,
Em
tão bela e envolvente harmonia.
Se
me desses o prazer dessa dança,
Solitários
não mais seríamos,
Tomaríamos
o dia de assalto,
E
a luz do sol que agora nos alcança,
Sumiria
no negro tapete do asfalto.
Autor:
Raimundo Dálio de Albuquerque
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(Direitos reservados - Obra registrada e protegida por lei.) **
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02 Imagens retiradas da internet.
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Fotomontagem Dálio de Albuquerque.
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