sábado, 17 de julho de 2021

Domingo na Usina: Biografias: Manuel Rigoberto Paredes Iturri:

 


Manuel Rigoberto Paredes Iturri (Puerto Carabuco, Província de Eliodoro Camacho, 1870 – La Paz, 17 de maio de 1951[1]) foi um folclorista, etnógrafo, historiador, ensaísta e político boliviano.[2]
Nascido em Carabuco, uma pequena cidade da província de Camacho, no Departamento de La Paz,[3] Rigoberto Paredes era filho do advogado Manuel Silvestre Paredes e neto de Apolinar Paredes Siñani, o qual foi reconhecido pela Audiência de Charcas como um importante chefe indígena (mallku) de Carabuco.[4] Sua mãe, Ubaldina Iturri de Miranda, era filha de Pedro José Iturri, médico e escritor, e de Gregoria de Miranda.[5] Casou-se por duas vezes: a primeira, com Trifonia Bernal, de quem não teve filhos; a segunda, em 1914, com Haydeé Candia Torrico, com quem gerou numerosa descendência.[6]
Sua aparência física era a de um criollo, com acentuados traços aymaras. Segundo seu biógrafo, o sociólogo e escritor boliviano José Antonio Arze, Paredes sempre teve orgulho de sus ascendência indígena.[6]
Formado em Direito (1894) pela UMSA, foi deputado em várias legislaturas, tendo sido presidente da Câmara de seu país, entre 1921 e 1922. Foi também membro da Corte Suprema de Justiça (1936-1941) e Ministro de Fomento e Comunicações (1929-1930) da Bolívia.
Membro da Sociedade Geográfica de La Paz e da Academia Boliviana de História, Paredes foi um dos ensaístas sociológicos mais importantes da sua geração e um dos precursores do estudo do folclore andino e particularmente dos estudos do folclore na Bolívia.[2]
Seu livro Mitos, supersticiones y supervivencias populares de Bolivia, de 1920, é a maior recompilação de manifestações indígenas relacionadas com danças, música, poesia popular e costumes de seu tempo, recolhidas pelo autor "para que não sejam esquecidas [...] sobretudo para que a nova maneira de ser das atuais sociedades, que amam o exótico e detestam, ou pelo menos rejeitam o vernacular, não contribua para seu desaparecimento".[7]
Rigoberto Paredes morreu na cidade de La Paz, em 1950 (ou 1951), em consequência de uma uremia.

1898 - Datos para la historia del arte tipográfico en la Paz. La Paz, Litografía Americana.

1898 - Monografía de la Provincia de Muñecas. In Boletín de la Sociedad Geográfica de La Paz", n° 1 e n° 2. La Paz, Imp. y Litografía Boliviana.

1899 - La elección de convencional en la Provincia de Muñecas (Fraudes de la Mesa Escrutadora de Mocomoco). La Paz, Imp. y Litografía Boliviana de R. Richter.

1906 - Provincia de Inquisivi. Estudios geográficos, estadísticos y sociales. La Paz, Tall. Tip.-Lit. de J. M. Gamarra, 238 p.

1908 - Política Parlamentaria (lª ed. 1908; 2ª 1909; 3ª, 1911).

1909 - Relaciones Históricas. Juan Cordero, la primera víctima de la revolución del 16 de Julio de 1809. La Paz, Imp. "El Tiempo".

1909 - Relaciones Históricas. El General don José Ballivián antes de Ingavi. Oruro. Imp. 61 p.

1910 - Descripción de la Provincia de Sicasica. In Boletín de la Oficina Nacional de Estadística. La Paz, n° 61, n°62 e n° 63.

1911 - Descripción de la Provincia del Cercado. (En "Boletín de la Oficina Nacional.
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