Asas do vento o levou!
O amor é sol ardente
Tantos à que não viram
Nas estrelas está presente
São ventos que respiram.
Abri os olhos minha gente
Pétalas de rosas se abriram
A natureza nos mandava
Qual vento que as soprava.
O amor quase estranha
Canal estreito então passou
Ventos novos se entranha
Novos mundos então amou.
Mentes perversas, com manha
Luxúrias novas perpetuou
É amor que está em falta
Então repudiado, se exalta.
Amor onde tens andado?
Porque não vens até mim!
Nesta vida ando angustiado
Da tua boca, não ouvir um sim.
Sinto-me severamente cansado!
São reflexos, chegando o fim
Meus olhos por amor, lágrimas chorava
Meu coração o teu amava.
Em sonhos amor aparece!
Asas do vento o leva
Com cilada meu coração estremece
Alma ferida, se enerva.
Dor mortal permanece
No suplício me enleva
Teu amor, o meu reprova
Paz de espírito, terei na cova.
Autor Memórias do Silêncio 30/06/2021
AGOSPERTELLES
Foto Agostinho Telles
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