quinta-feira, 1 de julho de 2021

Sexta na Usina: Poetas da Rede: Agostinho Teles:

 


Asas do vento o levou!

O amor é sol ardente

Tantos à que não viram

Nas estrelas está presente

São ventos que respiram.

Abri os olhos minha gente

Pétalas de rosas se abriram

A natureza nos mandava

Qual vento que as soprava.

O amor quase estranha

Canal estreito então passou

Ventos novos se entranha

Novos mundos então amou.

Mentes perversas, com manha

Luxúrias novas perpetuou

É amor que está em falta

Então repudiado, se exalta.

Amor onde tens andado?

Porque não vens até mim!

Nesta vida ando angustiado

Da tua boca, não ouvir um sim.

Sinto-me severamente cansado!

São reflexos, chegando o fim

Meus olhos por amor, lágrimas chorava

Meu coração o teu amava.

Em sonhos amor aparece!

Asas do vento o leva

Com cilada meu coração estremece

Alma ferida, se enerva.

Dor mortal permanece

No suplício me enleva

Teu amor, o meu reprova

Paz de espírito, terei na cova.

Autor Memórias do Silêncio 30/06/2021

AGOSPERTELLES

Foto Agostinho Telles

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