quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Poesia de Quinta na Usina: Laurindo Ribeiro:

 




JÁ NÃO VIVE A MINHA FLOR

Perdeu a flor de meus dias
Todo o perfume de amor,
Ramo seco pende d’alma,
Já não vive a minha flor!

O tempo, que tudo muda
Não minora a minha dor;
Já não tenho primavera,
Já não vive a minha flor.

Só encontro no deserto
Bafejo consolador;
Fechai-vos, jardins do mundo,
Já não vive a minha flor.

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